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AGENTES COMUNITARIOS DE SAUDE DO BRASIL

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quinta-feira, 24 de outubro de 2013

24/10/2013 GOVERNO DO PT ESTA CONTRA OS AGENTES COMUNITARIOS DE SAUDE

24/10/2013 - 00h33

Plenário dividido adia votação do piso nacional de agentes de saúde

Ainda não há nova data prevista para votação do projeto.
Depois de mais de quatro horas de embates, foi adiada a votação do piso salarial dos agentes comunitários de saúde (PL 7495/06). O Plenário chegou a aprovar, por 268 votos, a urgência do projeto, mas a obstrução liderada pelo PT esvaziou a sessão no final da noite desta quarta-feira. O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, propôs a votação do projeto no dia 5 de novembro, mas os líderes não fecharam acordo.
Luis Macedo/Câmara dos Deputados
Votação do Projeto de Lei 7495/06, que fixa o piso nacional para os agentes comunitários de saúde de combate a endemias, com jornada de 40 horas semanais
Agentes comunitários de saúde lotaram as galerias do Plenário da Câmara.
A votação foi acompanhada por cerca de 200 agentes comunitários de saúde que, das galerias, pressionaram pela votação do projeto. Eles cantaram o Hino Nacional duas vezes no decorrer da sessão e gritaram “hoje, hoje” para cobrar a votação nesta quarta. A sessão chegou a ser suspensa porque os agentes estavam atrapalhando as falas dos líderes. A pressão foi suficiente para garantir a votação do regime de urgência.
O governo inviabilizou a votação do projeto com o objetivo de ganhar tempo para negociar uma proposta em que o custo do aumento salarial dos agentes seja repartido com os estados ou com os municípios. Hoje, a União é responsável pelo custeio desses agentes de saúde e já repassa R$ 950 por profissional, mas parte dos recursos é retida pelos municípios para pagamento de encargos. Para que esse valor se torne o piso salarial da categoria, o governo quer que outro ente sustente o pagamento dos encargos.
Segundo o Ministério da Saúde, em agosto havia 256,1 mil agentes comunitários de saúde atuando em 5.424 municípios. A estimativa do ministério é que eles sejam responsáveis pelo acompanhamento de 125 milhões de pessoas atendidas pelo programa Saúde da Família.
Veto do governo
O líder do governo, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), anunciou que a proposta será vetada se houver aumento de gastos do governo federal. “Sou obrigado a informar que, se aumentar o gasto da União, a não ser que haja uma mudança de opinião, [o projeto] será vetado. Sob a aparência de avanço, poderá haver uma derrota no final”, alertou.
Laycer Tomaz / Câmara dos Deputados
Votação do PLP 238/2013, que dispõe sobre a renegociação das dívidas de estados e municípios com a União. Presidente da Câmara, dep. Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN)
Alves propôs a votação da proposta em novembro, mas não houve acordo entre os partidos.
O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, tentou fechar um acordo para que a proposta fosse votada no dia 12 de novembro, mas o Plenário se manteve dividido durante toda a discussão. Ele ressaltou que, se os deputados forçassem a votação, o resultado poderia ser desfavorável aos agentes, e lamentou o encerramento da sessão por falta de quórum.
“Eu quis evitar que esta Casa se submetesse a essa posição constrangedora de não dar quórum para uma votação que será uma das mais importantes”, disse Alves.
PMDB, PT, PDT, Pros e PP concordaram com a votação no dia 12, mas minoria, PSB, DEM, PPS, PV, PSD e PSC foram contra e prevaleceram na tentativa de votar o projeto ainda nesta quarta.
Desconfiança
O deputado Roberto Freire (PPS-SP) chegou a dizer que não aceitaria qualquer acordo patrocinado pelo PT porque o partido descumpriu um acordo feito com o PSDB durante a votação da Medida Provisória do Mais Médicos (621/13). Parte da emenda do PSDB acabou vetada pela presidente Dilma Rousseff.
O líder do PSC, deputado Andre Moura (CE), lembrou que o anúncio da votação foi feito no dia 25 de setembro, tempo suficiente para se chegar a um texto de consenso. “Se o acordo não saiu, não foi por falta de esforço dos deputados. Vamos votar”, afirmou.
No entanto, para o líder do PMDB, deputado Eduardo Cunha (RJ), o Plenário optou pela “solução da hipocrisia” ao insistir com a votação na quarta-feira. “Se aprovado, o projeto certamente será vetado. Aqui estamos fazendo um palco eleitoral”, disse.
Luis Macedo / Câmara dos Deputados
Votação do Projeto de Lei 7495/06, que fixa o piso nacional para os agentes comunitários de saúde de combate a endemias, com jornada de 40 horas semanais. Líder do PMDB, dep. Eduardo Cunha (RJ)
Eduardo Cunha: o fato de o projeto ser pautado já colocou “nas mesas do Planalto” a reivindicação dos agentes.
“O PMDB quer votar algo que seja sancionado, que dê um resultado final positivo. Se tivermos sabedoria, é necessário um recuo para grande avanço ao final”, disse Cunha. Ele ressaltou que o fato de a proposta ser pautada já colocou “nas mesas do Planalto” a reivindicação dos agentes de saúde e reforçou que o impasse existe porque os municípios não repassam inteiramente para os agentes de saúde o dinheiro que a União repassa aos municípios.
Prioridades
Os líderes aliados com os agentes comunitários de saúde, no entanto, não cederam aos apelos do governo. Eles ressaltaram que o governo tem caixa para sustentar integralmente o salário dos agentes. “O governo gasta milhões em publicidade sem justificativa, mas, para garantir recursos para salário digno para agente de saúde tem de vir peça orçamentária e mil justificativas”, criticou o deputado Raimundo Gomes de Matos (PSDB-CE).
O líder da minoria, deputado Nilson Leitão (PSDB-MT), disse que os agentes não podem ser encarados como um gasto, mas como um investimento, porque esses profissionais diminuem filas de hospital. “Não é possível que se possa acreditar que o piso seria um rombo nos cofres públicos. E se fosse, o governo deveria cortar de outro lado e pagar, para entender o que é prioridade para o País”, disse.
Com a falta de acordo, há ainda não há data prevista para a votação do projeto. A partir da próxima segunda-feira (28), a pauta do Plenário ficará trancada pela proposta do marco civil da internet (PL 2126/11).

Continua:

  • Votação do piso de agentes comunitários de saúde contamina debate da dívida

    Votação do piso de agentes comunitários de saúde contamina debate da dívida

    Vários deputados anteciparam a discussão do projeto do piso nacional de agentes comunitários de saúde (PL 7495/06) durante a análise da renegociação da dívida de estados e municípios (PLP 238/13). O piso foi pautado para depois do projeto das dívidas, e alguns deputados acusaram o PT de obstruir a votação das dívidas para impedir a análise do piso.

    A polêmica começou depois que o deputado Sibá Machado (PT-AC) pediu um novo painel (registro de presença) na abertura da sessão extraordinária destinada à analise dosdestaques ao projeto das dívidas. A manobra é considerada obstrução porque o início daOrdem do Dia é adiado até que se atinja o quórum de 257 deputados, o que demorou cerca de uma hora.
    "O PT derrubou o painel e deve assumir que está jogando contra os agentes comunitários de saúde", disse o líder do DEM, deputado Ronaldo Caiado (GO).
    Omissão
    O deputado Fabio Trad (PMDB-MS), presidente da comissão especial do novo Código de Processo Civil (CPC), outro projeto inicialmente pautado para esta quarta-feira, chamou a manobra de "covardia". "As pessoas vieram do Brasil inteiro para ouvir “sim” ou “não” do Parlamento; o que não pode é se omitir. Essa obstrução é o ‘black bloc’ regimental", ironizou Trad, referindo-se aos grupos de mascarados infiltrados em manifestações no País.
    O deputado Sibá Machado negou a obstrução e esclareceu que pediu um novo painel para garantir um intervalo para o almoço dos deputados e permitir a análise do projeto de renegociação da dívida dos municípios. "Não pode dizer que eu estou obstruindo, pedi novo painel porque a Casa estava esvaziando e eu estava preocupado. Um novo painel dá tempo para o almoço e força os deputados a votar. Estava ajudando na abordagem da matéria", explicou Sibá.
    No decorrer da tarde desta quarta-feira, os líderes partidários estiveram reunidos para discutir o piso. O que está em jogo é a definição de quem vai custear o pagamento do salário dos agentes de saúde. Hoje, o governo arca integralmente com essa despesa e, por isso, não aceita pagar sozinho a conta do aumento salarial.
    "Todo mundo é a favor, mas querem jogar a conta para a União, e não é possível assim. Estamos conversando", disse Chinaglia, que chamou de "irreal" o parecer aprovado na comissão especial em 2011, que estabelece piso salarial de dois salários mínimos em 2015.

Íntegra da proposta:

Reportagem – Carol Siqueira
Edição – Pierre Triboli

A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara Notícias'

2 comentários:

  1. ISSO É UMA VERGONHA, A MANOBRA USADA PELO GOVERNO E OS DEPUTADOS PARA NAO VOTAREM O PISO DOS ACS/ACE. VAMOS EM 2014 TAMBEM OBSTRUIR A ELEIÇAO. ABRACO A TODOS ACS/ACE DESTE PAÍS.

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  2. ISSO E VERGONHA PARA O NOSSO PAIS SENHORES POLITICOS.

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